Nos fundos de um antigo mercadinho de imigrantes italianos, no bairro paulistano de Pinheiros, o arquiteto Marcelo Rosenbaum achou seu lugar. A construção de dois andares, no fim de um longo corredor, abrigava anteriormente uma gráfica e era ampla – do jeitinho que ele queria para acomodar a Rosenbaum Design. Antes de se mudar, o arquiteto só pintou o ambiente de branco e deixou a decoração surgir aos poucos. “Acho melhor a intuição e o improviso me guiarem. Essa é a base do meu trabalho”, explica. Ele sempre soube, no entanto, que queria um escritório acolhedor, como a sua própria casa. E conseguiu. “Apesar da seriedade do que se produz aqui, tudo é feito de uma maneira mais relax. Nenhuma reunião é realizada em volta da mesa. Usamos os banquinhos, o sofá e até o chão”, diz.
Para Rosenbaum, que há um ano comanda o quadro Lar Doce Lar, do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, a proximidade com o cliente é primordial. “Tenho de saber para quem estou criando. E nada melhor para descobrir isso do que uma conversa em um ambiente informal”, afirma.
No escritório, peças assinadas se juntam a art toys, brinquedos de verdade, objetos kitsch, artesanato popular e imagens de santos. “Essas coisas mexem com a memória e a emoção, que são elementos importantes nas minhas criações”, conta. Na sala do arquiteto, por exemplo, há uma grande cabeça de cavalo de porcelana. Foi o primeiro presente que ele deu a sua mãe, aos 13 anos. Em certa época, começou a achar o cavalo cafona, queria até jogá-lo fora. Há alguns anos, enxergou a história bonita que o objeto carregava e pegou emprestado a peça para o escritório. Os móveis assinados também ganham uma nova personalidade com as interferências do arquiteto. Assim, as cadeiras Bertoia receberam almofadas de crochê do tempo da vovó e um adorno feito por índios do Xingu. “Esse tipo de mestiçagem na decoração é realmente a minha cara e a cara do Brasil”, diz Rosembaum.
Para Rosenbaum, que há um ano comanda o quadro Lar Doce Lar, do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo, a proximidade com o cliente é primordial. “Tenho de saber para quem estou criando. E nada melhor para descobrir isso do que uma conversa em um ambiente informal”, afirma.
No escritório, peças assinadas se juntam a art toys, brinquedos de verdade, objetos kitsch, artesanato popular e imagens de santos. “Essas coisas mexem com a memória e a emoção, que são elementos importantes nas minhas criações”, conta. Na sala do arquiteto, por exemplo, há uma grande cabeça de cavalo de porcelana. Foi o primeiro presente que ele deu a sua mãe, aos 13 anos. Em certa época, começou a achar o cavalo cafona, queria até jogá-lo fora. Há alguns anos, enxergou a história bonita que o objeto carregava e pegou emprestado a peça para o escritório. Os móveis assinados também ganham uma nova personalidade com as interferências do arquiteto. Assim, as cadeiras Bertoia receberam almofadas de crochê do tempo da vovó e um adorno feito por índios do Xingu. “Esse tipo de mestiçagem na decoração é realmente a minha cara e a cara do Brasil”, diz Rosembaum.
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